sexta-feira, 16 de abril de 2010

Um Fim-de-Semana a aprender a Matemática das Coisas

Já pensou onde pode ir este Fim-de-semana?

Sugerimos-lhe uma visita ao Pavilhão do Conhecimento.

Mas nada melhor do que ler a transcrição que retirámos do Portal do Pavilhão.

“De que forma um semáforo pode influenciar toda a gestão da mobilidade numa cidade? Este tipo de sinalização é fixa ou dinâmica? O que significam uns segundos na coordenação de um cruzamento semafórico?

No próximo sábado, dia 17 de Abril, às 15h30, Maria de Lurdes Simões, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, e Pedro Moutinho, Director Municipal de Protecção Civil, Segurança e Tráfego da Câmara Municipal de Lisboa, debatem com o público do Pavilhão do Conhecimento-Ciência Viva A Matemática dos Sinais de Trânsito. A entrada é gratuita.

O ciclo de colóquios A Matemática das Coisas é uma iniciativa conjunta do Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva e da Sociedade Portuguesa de Matemática.

Até Maio, venha descobrir através de palestras conjuntas de matemáticos e profissionais de outras áreas como é que a Matemática se revela em coisas tão distintas como a magia, os sinais de trânsito ou a codificação dos telemóveis.

Programa completo em www.pavconhecimento.pt  e www.spm.pt

Esperamos a sua visita!”

Talvez seja uma visita interessante. E depois até pode passear junto ao Tejo.


terça-feira, 13 de abril de 2010

Saiba como pregar um prego

Pregar um prego numa parede dura não é fácil. Muitas vezes o prego entorta. Saiba como pode resolver a situação de uma forma aparentemente fácil.

Ora veja o video

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Telefones para todos













ANTES                                                        DEPOIS

Neste mesmo Blogue, em 5 de Dezembro de 2009, escrevíamos num artigo intitulado “Telefones para todos, precisam-se”, (ver AQUI) o seguinte:

"São inacessíveis (os telefones existentes na Urbanização) a qualquer pessoa de estatura baixa ou portadora de deficiência que a obrigue a estar numa cadeira de rodas.

Os meios públicos colocados à disposição dos cidadãos têm que permitir e não podem impedir o acesso a esses meios sempre que tal for tecnicamente viável.

Nem sempre a sociedade e principalmente as pessoas individualmente consideradas, se lembram destas questões excepto quando lhes “toca pela porta”. E, nesses momentos e quase só nesses momentos, é que se revoltam perante situações às quais não davam a mínima atenção nem mexiam uma palha para protestar e muito menos resolver.

É imprescindível que a Câmara Municipal de Sintra e as Juntas de Freguesia de Cacém e de Rio de Mouro utilizem as suas respectivas influências (legais) para que pelo menos um destes postos telefónicos públicos seja adaptado à utilização de pessoas portadoras de deficiência.


Congratulamo-nos, agora, que os nossos escritos tenham sido lidos e que uma das entidades autárquicas a que atrás fazemos referência tenha utilizado a sua influência para que a PT providenciasse as modificações necessárias no telefone público localizado na Rua José Gomes Ferreira, perto entroncamento com a Rua Sidónio Muralha, no âmbito da Freguesia do Cacém, permitindo, assim, que o telefone possa ser utilizado por qualquer pessoa de estatura baixa ou portadora de deficiência que a obrigue a estar numa cadeira de rodas.

Realce-se, ainda, que o aparelho foi colocado numa cabine o que proporciona um maior conforto ao utilizador, porque o protege minimamente do frio, do calor, da chuva e do ruído.

Não tenhamos dúvidas que as modificações que a Urbanização necessita não estão globalmente resolvidas, mas tenhamos consciência que só exigindo o que é justo e unindo esforços, ou seja, exercendo a cidadania, se vai progressivamente obtendo o que é legitimo.

Foi apenas um pequenino ganho para a Urbanização, contudo, seria bom, para mais tarde recordarmos (aquando das eleições) qual foi a entidade autárquica e, nomeadamente, a pessoa responsável por esta melhoria.


terça-feira, 6 de abril de 2010

Sonhar com um jardim para Vale Mourão

(Sonhar com um jardim para Vale Mourão)

Num texto colocado neste mesmo Blogue (AQUI), em 10 de Dezembro de 2009, sob o título “Parque Infantil? Não está previsto!” dávamos conta da resposta do Gabinete de Apoio ao Munícipe às questões então levantadas por um morador da nossa Urbanização.

Sobre a construção de um Parque Infantil éramos informados que “não está prevista a implantação de equipamento infantil na Urbanização de Vale Mourão

Sobre a Construção de uma passagem pedonal entre a Urbanização e a zona do Intermarchê não houve qualquer resposta.

Sobre a construção de um Jardim e Espaços Verdes fomos esclarecidos que “o Departamento de Ambiente e Intervenção Local remeteu o processo ao Departamento de Urbanismo, para ponto de situação”. Não será despiciente relembrarmos que os responsáveis pelos Departamentos citados são, respectivamente, o Presidente da edilidade, Fernando Seara e o Vice-Presidente da Câmara Municipal, Marco de Almeida.

Soubemos, agora, numa nova comunicação sobre o assunto, também veiculada pelo Gabinete de Apoio ao Munícipe, três meses passados sobre a informação referida no parágrafo anterior, que “após diligências efectuadas junto do Departamento de Urbanismo/Divisão de Gestão de Projectos Estratégicos, de informar que de acordo com a legislação em vigor, até à recepção definitiva das obras de urbanização da Urbanização de Vale Mourão, a execução/manutenção/conservação das obras, nomeadamente espaços públicos é da responsabilidade do urbanizador.

Mas soubemos igualmente que “Apesar do Município ter encetado reuniões com a Beirobra (responsável pela execução das obras de urbanização), tendo inclusive os técnicos do município se deslocado à referida urbanização com os representantes da firma no intuito de começarem a ser resolvidas as questões mais urgentes, a Beirobra não iniciou a execução de quaisquer obras no local, nem estabeleceu qualquer contacto com o município desde aí.

E, conclui o Gabinete de Apoio ao Munícipe, “Desta forma, não tendo sido cumpridos os compromissos assumidos e encontrando-se as obras por concluir, nos termos da Lei, estão a ser iniciados os procedimentos com vista à proposta de Declaração da Caducidade da Licença de Loteamento correspondente aos alvarás de loteamento n.º 70/92 e 71/92, e Accionamento das Cauções destinadas a garantir a execução das obras de urbanização, para Execução Coerciva das mesmas, pelo Município.

Em 22 de Janeiro de 2010 já o Presidente da Câmara Municipal de Sintra tinha informado que a Beirobra saía do processo e que a Câmara iria assumir o seu papel face à impossibilidade económica da Beirobra, pelo que o que o Gabinete de Apoio ao Munícipe comunica, dois meses depois do revelado pelo Presidente da Câmara, é a sequência lógica de um desfecho anunciado.

O que seria manifestamente importante conhecermos, até para moralizar no futuro estas situações de incumprimento, é se a Beirobra e também os seus respectivos administradores (mesmo que noutras firmas) vão continuar a poder contratualizar com a Câmara Municipal. É que as cauções destinadas a garantir a execução das obras de urbanização, passados dez anos, segundo terá sido afirmado pelos Presidentes das Juntas de Freguesia de Rio de Mouro e de Cacém, em 27 de Maio de 2008, são insuficientes. Ou não são?


sexta-feira, 2 de abril de 2010

Páscoa


As origens do termo

A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.

Entre as civilizações antigas

Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de Março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.

A Páscoa Judaica

Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C., onde foram aprisionados pelos faraós durante vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moisés, fugiram do Egito.

Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.

A Páscoa entre os cristãos

Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior ao equinócio da Primavera (21 de Março).

Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.

A História do coelhinho da Páscoa e os ovos

A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinónimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.

Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.

A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

(Transcrito de Sua Pesquisa)

A palavra Páscoa em várias línguas

Alemão - Ostern
Árabe - عيد الفصح (ʿĪdu l-Fiṣḥ)
Basco – Bazko
Búlgaro Пасха (Paskha)
Catalão – Pasqua
Espanhol – Pascua
Esperanto – Pasko
Finlandês – Pääsiäinen
Francês – Pâques
Friulano – Pasche
Georgiano - აღდგომა (Aghdgoma)
Grego – Πάσχα (Páscha)
Húngaro – Húsvét
Inglês – Easter
Irlandês – Cáisg
Islandês – Paska
Italiano – Pasqua
Latim – Pascha ou Festa Paschalia
Letão – Lieldienas
Neerlandês – Pasen
Norueguês – Påske
Polonês – Wielkanoc
Português – Páscoa
Romeno – Paşti
Russo – Пасха (Paskha)
Sueco – Påsk
Turco – Paskalya
Ucraniano – Великдень (Velikden)


quinta-feira, 1 de abril de 2010

Abril – Aprus


VÉNUS

Abril

Abril: Os estudiosos modernos associam o nome a uma raiz antiga com o significado de 'outro', isto é, outro mês que não Março.

Abril é o quarto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome deriva do Latim Aprilis, que significa abrir, numa referência à germinação das culturas. Outra hipótese sugere que Abril seja derivado de Aprus, o nome etrusco de Vénus, deusa do amor e da paixão. É por esta razão que surgiu a crença de que os amores nascidos em Abril são para sempre. Outra versão é que se relaciona com Afrodite, nome grego da deusa Vénus, que teria nascido de uma espuma do mar que, em grego antigo, se dizia "Abril".


Vénus (em etrusco Aprus) é a deusa do panteão (ou panteon) romano, equivalente a Afrodite no panteão grego. É a deusa do Amor e da Beleza. O nome vem acompanhado, por vezes, de epítetos como "Citereia" já que, aquando do nascimento, teria passado por Citera, onde era adorada sob este nome.

O mito do nascimento conta que surgiu de dentro de uma concha de madrepérola, tendo sido gerada pelas espumas (afros, em grego). Em outra versão, é filha de Júpiter e Dione. Era considerada esposa de Vulcano, o deus manco, mas mantinha uma relação adúltera com Marte.

Vénus foi uma das divindades mais veneradas entre os antigos, sobretudo na cidade de Pafos, onde templo era admirável. Tinha um olhar vago, e cultuava-se o zanago dos olhos como ideal da beleza feminina. Possuía um carro puxado por cisnes.

Vénus possui muitas formas de representação artística, desde a clássica (greco-romana) até às modernas, passando pela renascentista. É de uma anatomia divinal, daí considerada pelos antigos gregos e romanos como a deusa do erotismo, da beleza e do amor.

Os romanos consideravam-se descendentes da deusa pelo lado de Eneias, o fundador mítico da raça romana, que era filho de Vénus com o mortal Anquises.

Na epopeia Os Lusíadas, Luís de Camões apresenta a deusa como a principal apoiante dos heróis portugueses.


Afrodite (nome grego de Vénus, em grego, Αφροδίτη) era a deusa grega da beleza e do amor. Originário de Chipre, o seu culto estendeu-se a Esparta, Corinto e Atenas. Foi identificada como Vênus pelos romanos.

De acordo com o mito teogónico mais aceite, Afrodite nasceu quando Urano (pai dos titãs) foi castrado por seu filho Cronos, que atirou seus testículos ao mar, que começou a ferver e a espumar, esse efeito foi a fecundação que ocorreu em Tálassa, deusa primordial do mar. De aphros ("espuma do mar"), ergueu-se Afrodite e o mar a carregou para Chipre. Por isso um dos seus epítetos é Kypris. Assim, Afrodite é de uma geração mais antiga que a maioria dos outros deuses olímpicos. Em outra versão (como diz Homero), Dione é mãe de Afrodite com Zeus, sendo Dione, filha de Urano e Tálassa. Após jogar seus testículos ao mar Zeus percebeu que algo acontecia no mar, e foi ai que Afrodite se ergueu das espumas. O atributo de Afrodite era o espelho, pois ela era muito bonita

Após destronar Cronos, Zeus ficou ressentido, pois, tão grande era o poder sedutor de Afrodite que ele e os demais deuses estavam brigando o tempo todo pelos encantos dela, enquanto esta os desprezava a todos, como se nada fosse. Como vingança e punição, Zeus fê-la casar-se com Hefesto, (segundo Homero, Afrodite e Hefesto se amavam, mas pela falta de atenção, Afrodite começou a trair o marido para melhor valorizá-la) que usou toda sua perícia para cobri-la com as melhores jóias do mundo, inclusive um cinto mágico do mais fino ouro, entrelaçado com filigranas mágicas. Isso não foi muito sábio de sua parte, uma vez que quando Afrodite usava esse cinto mágico, ninguém conseguia resistir a seus encantos.

Alguns de seus filhos são Hermafrodito (com Hermes), Eros (deus do amor e da paixão) dependendo da versão, é filho de Hefesto, Ares ou até Zeus (com Zeus, apenas quando Afrodite é filha de Tálassa), Anteros (com Ares, a versão mais aceite ou com Adônis, versão menos conhecida), Fobos, Deimos e Harmonia (com Ares), Himeneu, (com Apolo), Príapo (com Dionísio) e Enéias (com Anquises). Os diversos filhos de Afrodite mostram seu domínio sobre as mais diversas faces do amor e da paixão humana. Afrodite sempre amou a alegria e o glamour, e nunca se satisfez em ser a esposa caseira do trabalhador Hefesto. Afrodite amou e foi amada por muitos deuses e mortais. Dentre seus amantes mortais, os mais famosos foram Anquises e Adónis, que também era apaixonado por Perséfone, que aliás, era sua rival, tanto pela disputa pelo amor de Adônis, tanto no que se diz respeito de beleza. Vale destacar que a deusa do amor não admitia que nenhuma outra mulher tivesse uma beleza comparável com a sua, punindo (somente) mortais que se atrevessem comparar a beleza com a sua, ou, em certos casos, quem possuísse tal beleza. Exemplos disso são Psiquê e Andrômeda.

Afrodite e Hefestos tiveram três filhos.

Suas festas eram chamadas de afrodisíacas e eram celebradas por toda a Grécia, especialmente em Atenas e Corinto. Suas sacerdotisas representavam a deusa. Seus símbolos incluem a murta, o golfinho, o pombo, o cisne, a romã e a limeira. Entre seus protegidos contam-se os marinheiros e artesãos.

Com o passar do tempo, e com a substituição da religiosidade matrifocal pela patriarcal, Afrodite passou a ser vista como uma Deusa frívola e promíscua, como resultado de sua sexualidade liberal. Parte dessa condenação a seu comportamento veio do medo humano frente à natureza incontrolável dos aspectos regidos pela Deusa do Amor.

No templo de Corinto, praticava-se prostituição religiosa no templo da deusa. O sexo com as prostitutas, geralmente escravas, era considerado um meio de adoração e contacto com a Deusa.

Além disso Afrodite queria que todos a sua volta percebessem que ela tinha algo em comum com Hefestos, mas seu pai não a deixava falar com ele.

Afrodite tem atributos comuns com as deusas Vénus (romana), Freya (nórdica), Turan (etrusca), Ishtar (mesopotâmica), Inanna (suméria) e com Astarte (mitologia babilónica).

Transcrição: “Wikipédia, A Enciclopédia Livre”