sexta-feira, 18 de maio de 2012

Devia ter "emigrado" para um concelho vizinho? Possivelmente...



Devia ter "emigrado" para um concelho vizinho? Possivelmente...

Água mole em pedra dura tanto bate até que fura

Duvidamos que os protestos aqui colocados, por si só, tenham os resultados que todos os residentes e trabalhadores na urbanização desejam.

Perspetivando o futuro e numa apreciação meramente política poderemos imaginar, sabendo que o atual Presidente da Câmara Municipal de Sintra está de partida, que o Vice-Presidente, aquando das próximas eleições autárquicas, não deixará de gritar, bem alto, que AGORA, com ele, as coisas vão mudar. Como que se nestes anos todos em que foi (é) o número dois na gestão do município não tivesse qualquer responsabilidade.

Entretanto, alguns dos residentes na urbanização, os eventualmente com maior consciência cívica, prosseguem a pedagógica ação de, através deste espaço virtual, alertarem para a necessidade de lavrarem publicamente o respetivo protesto.

No final deste texto pode-se emitir uma opinião sobre o mesmo de forma muito simples. Não demora mais que um segundo a assinalar se aplaude, concorda ou discorda do que é dito.

Aqui deixamos mais um protesto / desabafo de quem tem o direito de residir em condições.


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Olá a quem ler,

Sou residente em Vale Mourão, que pressuponho pertença ao Concelho de Sintra, correcto? Esta minha dúvida não é falta de escolaridade, é mesmo falta de saber qual a entidade responsável por este pequeno território muito perto do centro da Cidade Património Mundial.

Tive oportunidade há uns anos atrás de trocar alguns e-mails com o presidente da Junta de Freguesia, ainda em exercício, sobre este assunto. Resultado: não conclusivo. A Beirobra ainda não "passou" a responsabilidade e a C. M. Sintra ainda não "recebeu" a responsabilidade. Os moradores têm de aguardar.

O tempo passou e nada mudou. Ou melhor, alterou o facto da Beirobra ter fechado e ninguém responsabilizado. Os moradores têm de aguardar.

Em Dezembro passado abordei o Presidente da Câmara de Sintra sobre a responsabilidade da urbanização e efectivamente sem receber qualquer esperança ou promessa foi-me dito que aguardava que as garantias bancárias pudessem ser eventualmente activadas. Os moradores têm de aguardar.

Já moro aqui há mais de 10 anos! Como vai ser? Quais as expectativas? Além da sinalização de trânsito e recolha do lixo não consigo identificar qualquer sinal de autoridade ou gestão camarária.

Pedido:


-» Limpeza;



-» Parque infantil;



-» Jardinagem dos espaços;





-» Aproveitamento daquela construção/edifício ainda com algumas paredes amarelas e alguns vidros inteiros que eventualmente seria para um mercado ou algo parecido. Pode ser tudo menos mais um "mamarracho";




-» Paragens de camionetas dignas das pessoas estarem resguardadas;


-» Gestão e manutenção deste pequeno território/lugar/sítio/ponto geográfico.


Será que aguardam a total degradação dos espaços, prédios, ou das ruas? Pretendem que estas fiquem iguais ao centro do Cacém ou à Tapada das Mercês para depois intervirem com um eventual programa Pólis? Não creio que volte a haver...Estou certo que se os habitantes forem chamados à sua responsabilidade civil estarão prontos. E os senhores?

Escolhi há 10 anos continuar a morar neste concelho. Infelizmente já existia a realidade do cimento e do betão em diversas freguesias actualmente cidades, mas por muito que gostasse de morar numa falésia da Praia Grande, num chalet de Colares, na Beloura, Penha Longa ou na Vila Histórica estes locais não tinham soluções para as minhas capacidades financeiras. Devia ter "emigrado" para um concelho vizinho? Possivelmente...

Nota: Se for importante para uma resposta, informo que da minha habitação vislumbro o Palácio da Pena e a Serra de Sintra. Penso que desta forma consigo argumentos válidos para uma verdadeira intervenção...

Cumprimentos

Nota: Disposição gráfica e sublinhados da responsabilidade do editor.