quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Boas festas e Feliz Ano Novo


O Blogue da Urbanização de Vale Mourão agradece aos visitantes que desde 11 de Outubro de 2009 têm acompanhado a existência deste projecto de defesa dos intereses, direitos e garantias dos moradores desta urbanização e deseja a TODOS


BOAS FESTAS E FELIZ ANO NOVO


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dezembro – Decem



DECEM

Dezembro

Dezembro: decem, "dez" em latim; o décimo mês do calendário de Rómulo.

Dezembro é o décimo segundo e último mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Dezembro deve o seu nome à palavra latina decem (dez), dado que era o décimo mês do Calendário Romano, que começava em Março.

Em 21 de Dezembro ou data próxima, o Sol atinge o ponto mais ao Sul em sua trajectória pelo céu. É o solstício de Inverno, começo do inverno no Hemisfério Norte e do verão no Hemisfério Sul.

Transcrição: “Wikipédia, A Enciclopédia Livre”


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Salvem os ricos

Sem comentários

(Ligue o som)

Os comentários só podem ser seus

terça-feira, 16 de novembro de 2010

TDT

O que é a TDT?

A TDT – televisão digital terrestre – é uma nova tecnologia de teledifusão terrestre (através de antenas) em sinal digital que irá substituir a actual teledifusão analógica terrestre (televisão “tradicional”).

A TDT permite uma utilização mais eficiente do espectro radioeléctrico, razão pela qual a Comissão Europeia determinou que fosse introduzida em todos os países da União esta tecnologia, estabelecendo um prazo (até 2012) para o switch-off – desligamento – da actual transmissão analógica.

A Portugal Telecom irá instalar toda a infra-estrutura de rede necessária para cobrir todo o país com TDT. O utilizador apenas terá de adquirir um descodificador compatível com a tecnologia DVB-T e com a norma MPEG4/H.264, caso não possua já um televisor que permita a recepção directa do sinal digital compatível com esta norma.


Quando terei que transitar para o digital?

As emissões de TDT em Portugal iniciaram-se no dia 29 de Abril de 2009, sendo a cobertura alargada gradualmente até o final de 2010.

Entre 2009 e 2012 decorrerá um período de simultaneidade das transmissões analógicas e digitais em Portugal, tendo sido antecipado pela Portugal Telecom a cobertura total do país, em 12 meses, face ao prazo limite para o switch-off (desligamento) das emissões analógicas definido pela Comissão Europeia.

Informação muito mais detalhada pode ser obtida AQUI


Pode também obter alguma informação acedendo a estes vídeos:





domingo, 14 de novembro de 2010

Homenagem (em Lisboa) a José Saramago



Homenagem a José Saramago


“[…] Só depois é que fui à procura da grande biblioteca, as Galveias, que não seria tão grande assim, mas para mim era o mundo…”
(José Saramago In: Revista Visão, 2005)


A 16 de Novembro de 2010 José Saramago celebraria 88 anos.

As Bibliotecas Municipais de Lisboa, em parceria com a Fundação José Saramago, aproveitam a data para homenagear o Prémio Nobel da Literatura, atribuindo o seu nome à principal sala da Galveias. Tal homenagem é, por si só, meritória dado o papel relevante que Saramago desempenhou na consagração da literatura nacional. A este facto associa-se o papel que a Biblioteca Municipal Palácio Galveias desempenhou na sua formação enquanto leitor, propiciando o contacto com mundos que existem e perduram nos livros.

A atribuição da designação “Sala José Saramago” é uma forma simbólica de evidenciar junto dos utilizadores e visitantes do Palácio Galveias a ligação do escritor com esta biblioteca.

A cerimónia terá lugar a 16 de Novembro, a partir das 12h30, na Biblioteca Municipal Palácio Galveias, e contará com as presenças de Pilar del Rio, viúva de Saramago e do Presidente da Câmara de Lisboa António Costa.
Programa:
12h30

  • Dramatização de obras de José Saramago, pelo grupo de teatro Câmara dos Ofícios
  • Descerramento da placa
  • Discursos de homenagem proferidos por Pilar del Rio, pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa António Costa e pela Srª Chefe de Divisão de Gestão de Bibliotecas da CML Susana Silvestre
  • Dramatização de obras de José Saramago, pelo grupo de teatro Câmara dos Ofícios

Abertura da Sala José Saramago aos utilizadores da Biblioteca Municipal Palácio Galveias.


Fonte: BLX


SARAMAGO EM VALE MOURÃO


Continuamos a defender a atribuição do nome de José Saramago a uma Rua da Urbanização de Vale Mourão (vide AQUI) considerando que à quase totalidade das ruas da Urbanização de Vale Mourão são dados nomes de escritores e poetas que em português escreveram, pelo que não seria desajustado que o nome de José Saramago se viesse juntar aos seus pares. Aliás, existe pelo menos um escritor, Manuel da Fonseca, que na Urbanização tem o seu nome atribuído a uma Praceta e, também, a uma Rua. Quero acreditar que o Manuel da Fonseca cederia com agrado ou a Praceta ou a Rua para homenagear o nosso primeiro (e até agora único português) Prémio Nobel da Literatura.

(Ligue o som)



terça-feira, 2 de novembro de 2010

Eleições na ARPIAC



ELEIÇÕES NA ARPIAC

Em Portugal os hábitos associativos não fazem, presentemente, parte de uma cultura de cidadania, muito devido à ditadura do chamado estado novo, regime fascizante que sucedeu à 1ª República.

Também a democracia participativa, indissociável do associativismo, não é um conceito activo dos cidadãos que são mais reactivos que pró-activos. Contudo, a participação democrática tem a sua maior implementação através da inserção em movimentos associativos que se expressam ou não em instituições.

Não existe nenhuma associação sedeada na Urbanização de Vale Mourão pelo que os locais de convívio, de troca de opiniões, de participação (embora incipiente) na vida colectiva, se fazem, quando fazem, nos cafés. Uma adaptação há semelhança do que se passava há alguns anos nas tabernas das aldeias.

Por outro lado, dir-se-á (com as injustiças que a generalização pode promover) que existem no Concelho de Sintra algumas dezenas de instituições cuja participação dos respectivos sócios se limita a pagarem a quotização e, apenas alguns, a votarem periodicamente. E é também por isso que constatamos a eternização de muitos cidadãos em cargos e funções directivas.

Vem tudo isto a (des)propósito das eleições que vão ter lugar para os Corpos Gerentes de uma Instituição de Solidariedade Social (a ARPIAC) que mesmo aqui ao nosso lado, em Agualva-Cacém, desenvolve trabalho social de apoio a um elevado número de residentes no nosso Concelho.

A considerar o que diz o Blogue “MUDAR para SERVIR” (http://www.mudarparaservir.blogspot.com/), um dos meios de comunicação de uma lista candidata aos Corpos Gerentes da Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Agualva-Cacém, tudo se encaminha para que nas próximas eleições desta IPSS se confrontem duas candidaturas.

Estamos pois perante situações que indiciam mudanças na postura dos cidadãos com vista a uma maior participação e, sobretudo, de contestação a quem, ao longo de anos se mantém “agarrado” a cargos e funções electivas não promovendo, consequentemente, o associativismo e a democracia participativa.

Esta é uma eleição que é importante acompanhar nos seus diferentes aspectos:

 Democraticidade do acto eleitoral nas suas diferentes fases;
 Igualdade de tratamento dado às Listas concorrentes;
 Regras claras, previamente divulgadas, que obstem a decisões fora de tempo, sobre os acontecimentos e feitas à medida;
 Proporcionar aos eleitores todas as facilidades reais que lhes permitam o acesso ao acto de votar.

Esta eleição é pois importante como um indicador de mudança para uma sociedade mais moderna, participativa e consciente, em contraponto com cidadãos ainda conservadores, ainda acomodados e ainda indiferentes.

PARA QUEM NÃO PARTICIPA E ARRANJA SEMPRE DESCULPAS
AQUI FICA UM VÍDEO
(Ligue o som)



Movimento Perpétuo Associativo

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Novembro – Novem



NOVEM

Novembro

Novembro: novem, "nove" em latim; o nono mês do calendário de Rómulo.

Novembro é o décimo primeiro mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 30 dias. Novembro deve o seu nome à palavra latina novem (nove), dado que era o nono mês do calendário romano, que começava em Março.

Transcrição: “Wikipédia, A Enciclopédia Livre”


terça-feira, 5 de outubro de 2010

VIVA A REPÚBLICA – VIVA PORTUGAL


VIVA A REPÚBLICA VIVA PORTUGAL


Às 8 horas do dia 5 de Outubro de 1910José Relvas proclama a República nos Paços do Concelho (Câmara Municipal) em Lisboa.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Outubro – Octo



OCTO

Outubro

Outubro: octo, "oito" em latim; o oitavo mês do calendário de Rómulo.

Outubro é o décimo mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Outubro deve o seu nome à palavra latina octo (oito), dado que era o oitavo mês do calendário romano, que começava em Março.

Outubro começa sempre no mesmo dia da semana que o mês de Janeiro, quando o ano não é bissexto

Transcrição: “Wikipédia, A Enciclopédia Livre”


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Setembro – Septem



SEPTEM

Setembro

Setembro: septem, "sete" em latim; o sétimo mês do calendário de Rómulo.

Setembro é o nono mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 30 dias. Setembro deve o seu nome à palavra latina septem (sete), dado que era o sétimo mês do calendário romano, que começava em Março. Na Grécia Antiga, Setembro chamava-se Boedromion.

Em 22 ou 23 de Setembro, o Sol cruza o equador celeste rumo ao sul; é o equinócio de Setembro, começo do Outono no Hemisfério Norte e da Primavera no Hemisfério Sul.

Transcrição: “Wikipédia, A Enciclopédia Livre”


domingo, 22 de agosto de 2010

Grita não ao Biotério


Neste espaço chamámos, já por três vezes, AQUI, a atenção para questões relacionadas com animais.

Existe a intenção da Fundação Champalimaud construir em Portugal (Azambuja) um Biotério que “é um local onde são criados e mantidos animais (como cães, gatos, macacos, coelhos) com a finalidade de serem usados como cobaias em experimentação animal” e sobre o qual se pode obter informação mais pormenorizada no Blogue “Grita não ao Biotério”.

Assim, desta vez, estamos a alertar para a utilização de animais em experiências como, por exemplo, as que podem ser vistas no vídeo abaixo.

AS IMAGENS PODEM REVELAR-SE MUITO VIOLÊNTAS PELO QUE AS PESSOAS SENSÍVEIS E OS MENORES NÃO DEVEM VÊ-LAS.



Dar voz aos animais tem no Concelho de Sintra sido uma tarefa gigantesca e tantas vezes inglória de algumas organizações como a do Partido Pelos Animais – Sintra.

Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar”.


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Saramago em Vale Mourão


JOSÉ SARAMAGO

(Prémio Camões e Prémio Nobel)
16-11-1922 * 18-06-2010

Poucas coisas podem ser mais belas e repousantes que os pátios interiores do Palácio da Vila, poucas de mais serena exaltação que a capela gótica. Quando o espírito cristão se encontrou com o espírito árabe, uma nova arte quis nascer. Cortaram-lhe as asas para que não voasse. Entre os pássaros do paraíso seria esse um dos mais famosos. Não pôde voar, não pôde viver.

(Trecho do livro “Viagem a Portugal” de José Saramago)





NOME DE RUA PARA SARAMAGO EM VALE MOURÃO


São seis as páginas que José Saramago dedica a Sintra no seu livro “Viagem a Portugal” de mais de 270 páginas.

José Saramago, prémio Nobel de Literatura (1998) obteve também o considerado mais importante prémio da língua portuguesa (Prémio Camões) e é justamente considerado o mais alto responsável pelo conhecimento internacional da prosa literária em português.

Tomei conhecimento da morte deste homem grande das letras a nível internacional quando me encontrava ausente do país e de imediato considerei que se justificava a atribuição do seu nome a uma rua do Concelho de Sintra.

À quase totalidade das ruas da Urbanização de Vale Mourão são dados nomes de escritores e poetas que em português escreveram, pelo que não seria desajustado que o nome de José Saramago se viesse juntar aos seus pares. Aliás, existe pelo menos um escritor, Manuel da Fonseca, que na Urbanização tem o seu nome atribuído a uma Praceta e, também, a uma Rua. Quero acreditar que o Manuel da Fonseca cederia com agrado ou a Praceta ou a Rua para homenagear o nosso primeiro (e até agora único português) Prémio Nobel da Literatura.


domingo, 1 de agosto de 2010

Agosto – Augusto


AUGUSTO

Agosto

Agosto: Augusto, primeiro imperador romano. O mês era anteriormente chamado Sextilis, o sexto mês do calendário de Rómulo.

Agosto, do latim Augustus, é o oitavo mês do calendário gregoriano. É assim chamado por decreto em honra do imperador César Augusto. Este não queria ficar atrás de Júlio César, em honra de quem foi baptizado o mês de Julho, e, portanto, quis que o "seu" mês também tivesse 31 dias. Antes dessa mudança, Agosto era denominado Sextilis ou Sextil, visto que era o sexto mês no calendário de Rómulo (calendário romano).


Caio Júlio César Octaviano (Octaviano) Augusto (em latim Gaius Iulius Caesar Octavianus Augustus; 23 de Setembro de 63 A.C. — 19 de Agosto de 14 D.C.) foi o primeiro imperador romano.

Herdeiro adoptivo de Júlio César chegou ao poder através do segundo triunvirato, formado com Marco Antônio e Lépido. Após a deterioração da relação entre os três homens, no entanto, e a batalha de Áccio, onde Marcos Vipsânio Agripa, seu general e amigo pessoal, derrotou Antônio, Augusto se tornou o único senhor de Roma.

Transcrição: “Wikipédia, A Enciclopédia Livre”


quinta-feira, 1 de julho de 2010

Julho – Júlio César


Júlio César

Julho

Julho: Júlio César, ditador romano. O mês era anteriormente chamado Quintilis, o quinto mês do calendário de Rómulo.

Julho é o sétimo mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Julho deve o seu nome ao imperador romano Júlio César, sendo antes chamado Quintilis em latim, dado que era o quinto mês do Calendário Romano, que começava em Março. Também recebeu esse nome por ser o mês em que César nasceu.

Julho começa (astrologicamente) com o Sol no signo de Câncer (Caranguejo) e termina no signo de Leão. Astronomicamente falando, o Sol começa na constelação de Gemini (Gémeos) e termina na constelação de Cancer.

No Roda do Ano, pagã, Julho termina Lughnasadh ou próximo dela no hemisfério norte e no Imbolc ou próximo dele no hemisfério sul.

Na Igreja Católica Julho é dedicado ao Preciosíssimo Sangue de Jesus.

No antigo calendário japonês, esse mês é chamado de fumi zuki.

No calendário irlandês o mês é chamado de Iúil e é o terceiro e último mês da estação do verão.

No finlandês, o mês é chamado de heinäkuu, que significa "mês do feno".

Na língua auxiliar Esperanto, o nome do mês é julio.

Na língua turca, o nome do mês é Temmuz.

Em Galego, língua semanticamente muito próxima do português, o mês de Julho é chamado de 'xullo'

Julho e Agosto são os únicos meses seguidos do ano que têm 31 dias. Isso aconteceu porque os dois meses prestam homenagem aos imperadores romanos Júlio César e César Augusto e nenhum dos homenageados quis ter um período de homenagem mais curto.


Caio Júlio César (em latim: Caius ou Gaius Julius Caesar ou IMP•C•IVLIVS•CAESAR•DIVVS; 13 de Julho, 100 A.C. – 15 de Março de 44 A.C.), foi um líder militar e político romano. Desempenhou um papel crítico na transformação da República Romana no Império Romano.

As suas conquistas na Gália estenderam o domínio romano até o oceano Atlântico: um feito de consequências dramáticas na história da Europa. No fim da vida, lutou numa guerra civil com a facção conservadora do senado romano, cujo líder era Pompeu. Depois da derrota dos optimates, tornou-se ditador (no conceito romano do termo) vitalício e iniciou uma série de reformas administrativas e económicas em Roma.

O seu assassinato nos idos de Março de 44 a.C. por um grupo de senadores travou o seu trabalho e abriu caminho a uma instabilidade política que viria a culminar no fim da República e início do Império Romano. Os feitos militares de César são conhecidos através do seu próprio punho e de relatos de autores como Suetónio e Plutarco.

Transcrição: “Wikipédia, A Enciclopédia Livre”


terça-feira, 1 de junho de 2010

Junho – Juno


JUNO (e Júpiter)

Junho

Junho: Juno, Deusa romana, esposa do deus Júpiter

Junho é o sexto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome é derivado da deusa romana Juno, mulher do deus Júpiter.

Em 21 de junho ou próximo a esse dia, o Sol atinge o ponto mais ao norte em sua trajectória pelo céu; é o solstício de junho, começo do verão no Hemisfério Norte e do inverno no Hemisfério Sul.


Juno, também conhecida como Hera na mitologia grega, é a esposa de Júpiter e rainha dos deuses.

É representada pelo pavão, sua ave favorita. Íris era sua servente e mensageira. Juno e Júpiter tinham 4 filhos, Lucina (Ilítia), deusa dos partos e gestantes, Juventa (Hebe), deusa da juventude, Marte (Ares), deus da guerra e Vulcano (Hefesto), o artista celestial, que era coxo. Juno sentia-se tão aborrecida ao vê-lo que atirou-o para fora do céu. Outra versão diz que Júpiter o jogou para fora, por este ter participado de uma briga do rei do Olimpo com Juno, deixando-o coxo com a queda. Juno possuía muitas rivais, entre elas, a bela Calisto, que Juno, por inveja da imensa beleza que conquistara seu marido, transformou numa ursa. Calisto passou a viver sozinha com medo dos caçadores e das outras feras da floresta, esquecendo-se de que agora ela própria era uma. Um dia, Calisto reconheceu num caçador seu filho Arcas, já homem. Quis correr e abraçá-lo mas Arcas já erguera sua lança para matá-la quando Júpiter, vendo a desgraça que estava por acontecer afastou-os e lançou-os ao céu transformando-os nas constelações de Ursa Maior e Ursa Menor. Juno, enfurecida por Júpiter ter dado tal privilégio a sua rival, sai à procura de Tétis e Oceanus, as antigas divindades do mar. Conta-lhes toda a injúria que Júpiter fizera a ela, e pede para que eles não deixem as constelações se esconderem em suas águas. Assim a Ursa Maior e a Ursa Menor movem-se em círculo no céu mas nunca descem por trás do oceano, como as outras estrelas. Outra de suas rivais foi Io, que Júpiter, ao sentir a presença de Juno, transforma em uma novilha. Juno, desconfiada, pede a novilha de presente. Júpiter não podia negar um presente tão insignificante a sua mulher, então, pesaroso, entrega a novilha a Juno que coloca-a sob os cuidados de Argos Panoptes, um monstro de muitos olhos, e tendo tantos, nunca fechava mais que dois para dormir, vigiando Io dia e noite. Júpiter, perturbado pelo sofrimento da amante, pede a Mercúrio que mate Argos. Com músicas e histórias, Mercúrio consegue fazer com que Argos feche seus 100 olhos e nisso corta sua cabeça fora. Juno entristecida recolhe seus olhos que haviam perdido toda a luz e coloca-os na cauda de seu pavão, onde permanecem até hoje. Enfurecida, Juno persegue Io por muitas partes da terra até que Júpiter intercede por ela prometendo não dar mais atenção a Io. Juno concorda devolvendo-lhe a aparência humana. Outro forte inimigo de Juno foi Hércules, filho de Júpiter com a mortal Alcmena. A este declarou guerra desde seu nascimento. Com uma tentativa frustrada de matá-lo quando era apenas um bebé, Juno o submete a Euristeus, que o envolve em muitas aventuras perigosas que ficaram conhecidas como "doze trabalhos".

Transcrição: “Wikipédia, A Enciclopédia Livre”


sábado, 1 de maio de 2010

Maio - Maia Maiestas


(Hermes e) MAYA

Maio

Maio: Maia Maiestas, Deusa romana.

Maio é o quinto mês do calendário gregoriano e tem 31 dias. O seu nome é derivado da deusa romana Bona Dea da fertilidade. Outras versões apontam que a origem se deve à deusa grega Maya, mãe de Hermes.

Sob o Antigo Regime francês, era de costume plantar um " Maio " ou " árvore de Maio " na honra de alguém. No Condado de Nice moças e rapazes « giravam Maio » ao som de pífano e tambor, ou seja dançar as rondas de Maio ao redor da árvore de Maio.

Maio é o mês de Maria, mãe de Jesus Cristo, segundo a Igreja Católica.


Maia (do grego dórico Μαία), na mitologia grega era uma das sete irmãs que, fugindo do gigante Órion, se transformaram na constelação das Plêiades. Era uma ninfa. Com Zeus teve Hermes, o belo mensageiro dos Deuses. Maia e Hermes temiam a fúria de Hera, por ciúmes de Zeus. Porém, em vez de serem odiados, os dois conseguiram a simpatia de Hera. A Maia era consagrado o dia 15 de Maio. Na tradição romana, Maia talvez seja outra, diferente dessa ninfa da Arcádia, a que personificava o despertar da natureza na primavera e que viria a se transformar na mentora de Mercúrio.

Ela é deusa da fecundidade, e da projecção da energia vital. Maia era à ninfa que personificava os lugares frios. Maia também é filha de Atlas e Plêione.

Na mitologia romana, Maia era identificada como Maia Maiestas (também chamada de Fauna, Bona Dea (a "Boa Deusa") e Ops), uma deusa, que pode ser equivalente à uma velha deusa da Primavera dos primeiros povos itálicos. O mês de Maio foi nomeado em sua honra; o primeiro e o décimo quinto dias de maio eram sagrados para ela. No primeiro de Maio, o flamen de Vulcano sacrificava-se uma porca grávida, um sacrifício adequado também para uma deusa da terra como a Bona Dea: a porca podia ser substituída por uma em forma de bolacha.

Transcrição: “Wikipédia, A Enciclopédia Livre”


sexta-feira, 16 de abril de 2010

Um Fim-de-Semana a aprender a Matemática das Coisas

Já pensou onde pode ir este Fim-de-semana?

Sugerimos-lhe uma visita ao Pavilhão do Conhecimento.

Mas nada melhor do que ler a transcrição que retirámos do Portal do Pavilhão.

“De que forma um semáforo pode influenciar toda a gestão da mobilidade numa cidade? Este tipo de sinalização é fixa ou dinâmica? O que significam uns segundos na coordenação de um cruzamento semafórico?

No próximo sábado, dia 17 de Abril, às 15h30, Maria de Lurdes Simões, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, e Pedro Moutinho, Director Municipal de Protecção Civil, Segurança e Tráfego da Câmara Municipal de Lisboa, debatem com o público do Pavilhão do Conhecimento-Ciência Viva A Matemática dos Sinais de Trânsito. A entrada é gratuita.

O ciclo de colóquios A Matemática das Coisas é uma iniciativa conjunta do Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva e da Sociedade Portuguesa de Matemática.

Até Maio, venha descobrir através de palestras conjuntas de matemáticos e profissionais de outras áreas como é que a Matemática se revela em coisas tão distintas como a magia, os sinais de trânsito ou a codificação dos telemóveis.

Programa completo em www.pavconhecimento.pt  e www.spm.pt

Esperamos a sua visita!”

Talvez seja uma visita interessante. E depois até pode passear junto ao Tejo.


terça-feira, 13 de abril de 2010

Saiba como pregar um prego

Pregar um prego numa parede dura não é fácil. Muitas vezes o prego entorta. Saiba como pode resolver a situação de uma forma aparentemente fácil.

Ora veja o video

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Telefones para todos













ANTES                                                        DEPOIS

Neste mesmo Blogue, em 5 de Dezembro de 2009, escrevíamos num artigo intitulado “Telefones para todos, precisam-se”, (ver AQUI) o seguinte:

"São inacessíveis (os telefones existentes na Urbanização) a qualquer pessoa de estatura baixa ou portadora de deficiência que a obrigue a estar numa cadeira de rodas.

Os meios públicos colocados à disposição dos cidadãos têm que permitir e não podem impedir o acesso a esses meios sempre que tal for tecnicamente viável.

Nem sempre a sociedade e principalmente as pessoas individualmente consideradas, se lembram destas questões excepto quando lhes “toca pela porta”. E, nesses momentos e quase só nesses momentos, é que se revoltam perante situações às quais não davam a mínima atenção nem mexiam uma palha para protestar e muito menos resolver.

É imprescindível que a Câmara Municipal de Sintra e as Juntas de Freguesia de Cacém e de Rio de Mouro utilizem as suas respectivas influências (legais) para que pelo menos um destes postos telefónicos públicos seja adaptado à utilização de pessoas portadoras de deficiência.


Congratulamo-nos, agora, que os nossos escritos tenham sido lidos e que uma das entidades autárquicas a que atrás fazemos referência tenha utilizado a sua influência para que a PT providenciasse as modificações necessárias no telefone público localizado na Rua José Gomes Ferreira, perto entroncamento com a Rua Sidónio Muralha, no âmbito da Freguesia do Cacém, permitindo, assim, que o telefone possa ser utilizado por qualquer pessoa de estatura baixa ou portadora de deficiência que a obrigue a estar numa cadeira de rodas.

Realce-se, ainda, que o aparelho foi colocado numa cabine o que proporciona um maior conforto ao utilizador, porque o protege minimamente do frio, do calor, da chuva e do ruído.

Não tenhamos dúvidas que as modificações que a Urbanização necessita não estão globalmente resolvidas, mas tenhamos consciência que só exigindo o que é justo e unindo esforços, ou seja, exercendo a cidadania, se vai progressivamente obtendo o que é legitimo.

Foi apenas um pequenino ganho para a Urbanização, contudo, seria bom, para mais tarde recordarmos (aquando das eleições) qual foi a entidade autárquica e, nomeadamente, a pessoa responsável por esta melhoria.


terça-feira, 6 de abril de 2010

Sonhar com um jardim para Vale Mourão

(Sonhar com um jardim para Vale Mourão)

Num texto colocado neste mesmo Blogue (AQUI), em 10 de Dezembro de 2009, sob o título “Parque Infantil? Não está previsto!” dávamos conta da resposta do Gabinete de Apoio ao Munícipe às questões então levantadas por um morador da nossa Urbanização.

Sobre a construção de um Parque Infantil éramos informados que “não está prevista a implantação de equipamento infantil na Urbanização de Vale Mourão

Sobre a Construção de uma passagem pedonal entre a Urbanização e a zona do Intermarchê não houve qualquer resposta.

Sobre a construção de um Jardim e Espaços Verdes fomos esclarecidos que “o Departamento de Ambiente e Intervenção Local remeteu o processo ao Departamento de Urbanismo, para ponto de situação”. Não será despiciente relembrarmos que os responsáveis pelos Departamentos citados são, respectivamente, o Presidente da edilidade, Fernando Seara e o Vice-Presidente da Câmara Municipal, Marco de Almeida.

Soubemos, agora, numa nova comunicação sobre o assunto, também veiculada pelo Gabinete de Apoio ao Munícipe, três meses passados sobre a informação referida no parágrafo anterior, que “após diligências efectuadas junto do Departamento de Urbanismo/Divisão de Gestão de Projectos Estratégicos, de informar que de acordo com a legislação em vigor, até à recepção definitiva das obras de urbanização da Urbanização de Vale Mourão, a execução/manutenção/conservação das obras, nomeadamente espaços públicos é da responsabilidade do urbanizador.

Mas soubemos igualmente que “Apesar do Município ter encetado reuniões com a Beirobra (responsável pela execução das obras de urbanização), tendo inclusive os técnicos do município se deslocado à referida urbanização com os representantes da firma no intuito de começarem a ser resolvidas as questões mais urgentes, a Beirobra não iniciou a execução de quaisquer obras no local, nem estabeleceu qualquer contacto com o município desde aí.

E, conclui o Gabinete de Apoio ao Munícipe, “Desta forma, não tendo sido cumpridos os compromissos assumidos e encontrando-se as obras por concluir, nos termos da Lei, estão a ser iniciados os procedimentos com vista à proposta de Declaração da Caducidade da Licença de Loteamento correspondente aos alvarás de loteamento n.º 70/92 e 71/92, e Accionamento das Cauções destinadas a garantir a execução das obras de urbanização, para Execução Coerciva das mesmas, pelo Município.

Em 22 de Janeiro de 2010 já o Presidente da Câmara Municipal de Sintra tinha informado que a Beirobra saía do processo e que a Câmara iria assumir o seu papel face à impossibilidade económica da Beirobra, pelo que o que o Gabinete de Apoio ao Munícipe comunica, dois meses depois do revelado pelo Presidente da Câmara, é a sequência lógica de um desfecho anunciado.

O que seria manifestamente importante conhecermos, até para moralizar no futuro estas situações de incumprimento, é se a Beirobra e também os seus respectivos administradores (mesmo que noutras firmas) vão continuar a poder contratualizar com a Câmara Municipal. É que as cauções destinadas a garantir a execução das obras de urbanização, passados dez anos, segundo terá sido afirmado pelos Presidentes das Juntas de Freguesia de Rio de Mouro e de Cacém, em 27 de Maio de 2008, são insuficientes. Ou não são?


sexta-feira, 2 de abril de 2010

Páscoa


As origens do termo

A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.

Entre as civilizações antigas

Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de Março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.

A Páscoa Judaica

Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C., onde foram aprisionados pelos faraós durante vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moisés, fugiram do Egito.

Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.

A Páscoa entre os cristãos

Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior ao equinócio da Primavera (21 de Março).

Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.

A História do coelhinho da Páscoa e os ovos

A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinónimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.

Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.

A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

(Transcrito de Sua Pesquisa)

A palavra Páscoa em várias línguas

Alemão - Ostern
Árabe - عيد الفصح (ʿĪdu l-Fiṣḥ)
Basco – Bazko
Búlgaro Пасха (Paskha)
Catalão – Pasqua
Espanhol – Pascua
Esperanto – Pasko
Finlandês – Pääsiäinen
Francês – Pâques
Friulano – Pasche
Georgiano - აღდგომა (Aghdgoma)
Grego – Πάσχα (Páscha)
Húngaro – Húsvét
Inglês – Easter
Irlandês – Cáisg
Islandês – Paska
Italiano – Pasqua
Latim – Pascha ou Festa Paschalia
Letão – Lieldienas
Neerlandês – Pasen
Norueguês – Påske
Polonês – Wielkanoc
Português – Páscoa
Romeno – Paşti
Russo – Пасха (Paskha)
Sueco – Påsk
Turco – Paskalya
Ucraniano – Великдень (Velikden)


quinta-feira, 1 de abril de 2010

Abril – Aprus


VÉNUS

Abril

Abril: Os estudiosos modernos associam o nome a uma raiz antiga com o significado de 'outro', isto é, outro mês que não Março.

Abril é o quarto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome deriva do Latim Aprilis, que significa abrir, numa referência à germinação das culturas. Outra hipótese sugere que Abril seja derivado de Aprus, o nome etrusco de Vénus, deusa do amor e da paixão. É por esta razão que surgiu a crença de que os amores nascidos em Abril são para sempre. Outra versão é que se relaciona com Afrodite, nome grego da deusa Vénus, que teria nascido de uma espuma do mar que, em grego antigo, se dizia "Abril".


Vénus (em etrusco Aprus) é a deusa do panteão (ou panteon) romano, equivalente a Afrodite no panteão grego. É a deusa do Amor e da Beleza. O nome vem acompanhado, por vezes, de epítetos como "Citereia" já que, aquando do nascimento, teria passado por Citera, onde era adorada sob este nome.

O mito do nascimento conta que surgiu de dentro de uma concha de madrepérola, tendo sido gerada pelas espumas (afros, em grego). Em outra versão, é filha de Júpiter e Dione. Era considerada esposa de Vulcano, o deus manco, mas mantinha uma relação adúltera com Marte.

Vénus foi uma das divindades mais veneradas entre os antigos, sobretudo na cidade de Pafos, onde templo era admirável. Tinha um olhar vago, e cultuava-se o zanago dos olhos como ideal da beleza feminina. Possuía um carro puxado por cisnes.

Vénus possui muitas formas de representação artística, desde a clássica (greco-romana) até às modernas, passando pela renascentista. É de uma anatomia divinal, daí considerada pelos antigos gregos e romanos como a deusa do erotismo, da beleza e do amor.

Os romanos consideravam-se descendentes da deusa pelo lado de Eneias, o fundador mítico da raça romana, que era filho de Vénus com o mortal Anquises.

Na epopeia Os Lusíadas, Luís de Camões apresenta a deusa como a principal apoiante dos heróis portugueses.


Afrodite (nome grego de Vénus, em grego, Αφροδίτη) era a deusa grega da beleza e do amor. Originário de Chipre, o seu culto estendeu-se a Esparta, Corinto e Atenas. Foi identificada como Vênus pelos romanos.

De acordo com o mito teogónico mais aceite, Afrodite nasceu quando Urano (pai dos titãs) foi castrado por seu filho Cronos, que atirou seus testículos ao mar, que começou a ferver e a espumar, esse efeito foi a fecundação que ocorreu em Tálassa, deusa primordial do mar. De aphros ("espuma do mar"), ergueu-se Afrodite e o mar a carregou para Chipre. Por isso um dos seus epítetos é Kypris. Assim, Afrodite é de uma geração mais antiga que a maioria dos outros deuses olímpicos. Em outra versão (como diz Homero), Dione é mãe de Afrodite com Zeus, sendo Dione, filha de Urano e Tálassa. Após jogar seus testículos ao mar Zeus percebeu que algo acontecia no mar, e foi ai que Afrodite se ergueu das espumas. O atributo de Afrodite era o espelho, pois ela era muito bonita

Após destronar Cronos, Zeus ficou ressentido, pois, tão grande era o poder sedutor de Afrodite que ele e os demais deuses estavam brigando o tempo todo pelos encantos dela, enquanto esta os desprezava a todos, como se nada fosse. Como vingança e punição, Zeus fê-la casar-se com Hefesto, (segundo Homero, Afrodite e Hefesto se amavam, mas pela falta de atenção, Afrodite começou a trair o marido para melhor valorizá-la) que usou toda sua perícia para cobri-la com as melhores jóias do mundo, inclusive um cinto mágico do mais fino ouro, entrelaçado com filigranas mágicas. Isso não foi muito sábio de sua parte, uma vez que quando Afrodite usava esse cinto mágico, ninguém conseguia resistir a seus encantos.

Alguns de seus filhos são Hermafrodito (com Hermes), Eros (deus do amor e da paixão) dependendo da versão, é filho de Hefesto, Ares ou até Zeus (com Zeus, apenas quando Afrodite é filha de Tálassa), Anteros (com Ares, a versão mais aceite ou com Adônis, versão menos conhecida), Fobos, Deimos e Harmonia (com Ares), Himeneu, (com Apolo), Príapo (com Dionísio) e Enéias (com Anquises). Os diversos filhos de Afrodite mostram seu domínio sobre as mais diversas faces do amor e da paixão humana. Afrodite sempre amou a alegria e o glamour, e nunca se satisfez em ser a esposa caseira do trabalhador Hefesto. Afrodite amou e foi amada por muitos deuses e mortais. Dentre seus amantes mortais, os mais famosos foram Anquises e Adónis, que também era apaixonado por Perséfone, que aliás, era sua rival, tanto pela disputa pelo amor de Adônis, tanto no que se diz respeito de beleza. Vale destacar que a deusa do amor não admitia que nenhuma outra mulher tivesse uma beleza comparável com a sua, punindo (somente) mortais que se atrevessem comparar a beleza com a sua, ou, em certos casos, quem possuísse tal beleza. Exemplos disso são Psiquê e Andrômeda.

Afrodite e Hefestos tiveram três filhos.

Suas festas eram chamadas de afrodisíacas e eram celebradas por toda a Grécia, especialmente em Atenas e Corinto. Suas sacerdotisas representavam a deusa. Seus símbolos incluem a murta, o golfinho, o pombo, o cisne, a romã e a limeira. Entre seus protegidos contam-se os marinheiros e artesãos.

Com o passar do tempo, e com a substituição da religiosidade matrifocal pela patriarcal, Afrodite passou a ser vista como uma Deusa frívola e promíscua, como resultado de sua sexualidade liberal. Parte dessa condenação a seu comportamento veio do medo humano frente à natureza incontrolável dos aspectos regidos pela Deusa do Amor.

No templo de Corinto, praticava-se prostituição religiosa no templo da deusa. O sexo com as prostitutas, geralmente escravas, era considerado um meio de adoração e contacto com a Deusa.

Além disso Afrodite queria que todos a sua volta percebessem que ela tinha algo em comum com Hefestos, mas seu pai não a deixava falar com ele.

Afrodite tem atributos comuns com as deusas Vénus (romana), Freya (nórdica), Turan (etrusca), Ishtar (mesopotâmica), Inanna (suméria) e com Astarte (mitologia babilónica).

Transcrição: “Wikipédia, A Enciclopédia Livre”


terça-feira, 30 de março de 2010

As pessoas sensíveis


AS PESSOAS SENSÍVEIS


As pessoas sensíveis não são capazes
De matar galinhas
Porém são capazes
De comer galinhas

O dinheiro cheira a pobre e cheira
À roupa do seu corpo
Aquela roupa
Que depois da chuva secou sobre o corpo
Porque não tinham outra
O dinheiro cheira a pobre e cheira
A roupa
Que depois do suor não foi lavada
Porque não tinham outra

«Ganharás o pão com o suor do teu rosto»
Assim nos foi imposto
E não:
«Com o suor dos outros ganharás o pão»

Ó vendilhões do templo
Ó construtores
Das grandes estátuas balofas e pesadas
Ó cheios de devoção e de proveito

Perdoai-lhes Senhor
Porque eles sabem o que fazem


Sophia de Mello Breyner Andresen

sexta-feira, 26 de março de 2010

Civismo, animais e saúde


(Foto extraída do Fórum)

As questões relacionadas com atitudes de vizinhos parecem estar na ordem do dia.

Tomámos conhecimento da preocupação de uma moradora relacionada com problemas de saúde que urge sanar.

A ser verdade o que é relatado no texto abaixo e ilustrado na foto acima (e nada permite duvidar), a primeira reacção é apelar à “senhora que tem um cão na varanda” para adoptar medidas de limpeza na rua idênticas às que certamente utiliza em casa.

Boa Tarde, moro na rua António Boto, e existe uma senhora que tem um cão na varanda, até aqui tudo muito bem, mas ao lavar os dejectos do seu animal de estimação, a maneira mais fácil que a senhora encontrou foi varrer os ditos para a via pública, se passarem por lá reparam numa enorme montanha de dejectos todos no mesmo sitio. Se já nos basta os cães vádios que o fazem nas ruas, e até mesmo de muitos donos sem pingo de civismo, acho isto uma tremenda falta de educação, não percebo como os moradores do prédio onde essa senhora mora não fazem queixa. Nós já reclamámos imensas vezes, até porque ela no fim de lavar o chão despeja o balde de água da janela (2º andar) cá para baixo.

Gostaria de saber o que posso fazer, porque já estou farta desta situação.

Há outra coisa importante, niguém estaciona o carro debaixo da varanda dela, porque o carro fica sempre com água com detergente, ou até mesmo um dejecto ou outro, como já aconteceu, e não foram poucas vezes.

NOTA: Sublinhados da nossa responsabilidade

terça-feira, 23 de março de 2010

A língua portuguesa...

A língua portuguesa é mesmo fascinante!


Vocês sabem a diferença entre o tratamento por tu e por você? Vocês pensam que sabem, mas vejam abaixo. Um pequeno exemplo, que ilustra bem a diferença:


O Director Geral de um Banco, estava preocupado com um jovem e brilhante director, que depois de ter trabalhado durante algum tempo com ele, sem parar nem para almoçar, começou a ausentar-se ao meio-dia. Então o Director Geral do Banco chamou um detective e disse-lhe:

- Siga o Dr. Mendes durante uma semana, durante a hora do almoço.

O detective, após cumprir o que lhe havia sido pedido, voltou e informou:

- O Dr. Mendes sai normalmente ao meio-dia, pega no seu carro, vai a sua casa almoçar, faz amor com a sua mulher, fuma um dos seus excelentes cubanos e regressa ao trabalho.

Responde o Director Geral:

- Ah, bom, antes assim. Não há nada de mal nisso.

O detective pergunta-lhe:

- Desculpe. Posso tratá-lo por tu?

- 'Sim, claro', respondeu o Director surpreendido!

- Então vou repetir: o Dr. Mendes sai normalmente ao meio-dia, pega no teu carro, vai a tua casa almoçar, faz amor com a tua mulher, fuma um dos teus excelentes cubanos e regressa ao trabalho.


A língua portuguesa é mesmo fascinante!


sexta-feira, 19 de março de 2010

Ainda o direito ao estacionamento

(Foto de Fevereiro de 2004)

“Boas,

Moro num dos prédios que têm a traseira virada para uma praceta com espaço verde e acessos a garagens, é com grande desagrado que tenho constatado que além deste espaço não ter tido ainda o devido tratamento por parte da CMS, sofre também do abuso de alguns moradores das redondezas.
Estiveram estacionadas durante várias semanas duas Auto-caravanas parcialmente em cima do dito espaço verde, uma das quais ao sair danificou o lancil que delimita o mesmo.
Isto não pareçe muito grave, mas de facto a permanência destes dois veiculos nesta zona pareçe-me abusivo!
Como podem confirmar acedendo ao decreto lei que regulamenta o estacionamento destes veiculos na via pública."

Ver AQUI

"Uma das caravanas (Papa Léguas), têm aí permanecido desde há largos meses, a outra juntou-se ´ha cerca de 3 semanas... Qualquer dia temos aqui um parque de caravanas, quiçá um parque de campismo!
Agora que a urbanização foi entregue á CMS, espero que quando vierem arranjar o espaço verde, estes veiculos não estejam em cima do mesmo!
Ponham a mão na consciência caros senhores, imaginem se todos os que têm veiculos destes resolvem seguir o vosso exemplo!”


O proprietário da autocaravana “Papa Léguas”, sobre a questão acima transcrita, enviada por um nosso vizinho e publicada neste Blogue na passada Terça-feira, esclarece o seguinte:

“Surpreendido pelo texto que um “vizinho”, a coberto de uma pretensa defesa do ambiente, numa demonstração clara de quem não sabe do que está a falar e que mais parece querer iniciar uma cruzada contra as autocaravanas ou contra alguém em particular, não quero deixar de esclarecer o seguinte:

1 – Uma autocaravana é um veículo motorizado da categoria M1, homologado para circular na via pública.

É o caso da minha autocaravana, tratando-se, portanto de um veículo perfeitamente legal, com todos os impostos e taxas devidamente pagas.

2 – Em conformidade com o Código da Estrada uma autocaravana pode estacionar na via pública em qualquer local que não seja proibido por sinalização que a abranja, não podendo ser discriminada, até porque é inconstitucional, pelo simples facto de ser uma autocaravana.

É o caso da Praceta a que é feita referência, não existindo qualquer sinalização vertical que proíba o estacionamento de qualquer veículo na área onde a autocaravana se localizava.

Sobre esta questão do estacionamento e de sinalização existe uma carta de 6 de Outubro de 2006 da 3ª Repartição do Comando Geral da Guarda Nacional Republicana que informa, entre outras, o seguinte:

De acordo com o Código da Estrada em vigor, as regras aplicáveis à circulação e estacionamento de autocaravanas com PB inferior a 3500 Kg. são iguais para qualquer outro veículo ligeiro.

A sinalização que pode ser utilizada na via pública, é a que se encontra no Regulamento de Sinalização do Trânsito aprovado pelo Decreto Regulamentar nº 212-A/98, de 01 de Outubro. Nele não se encontra previsto qualquer sinalética para autocaravanas.

3 – Aplicam-se, assim, às autocaravanas, todas as regras de estacionamento que se aplicam a qualquer veículo ligeiro ou seja a qualquer veículo com um peso inferior a 3500 quilos.

É o caso da minha autocaravana que está bem estacionada.

4 – Qualquer veículo, na via pública, em conformidade com a Lei não pode estar estacionado no mesmo local mais de 30 dias seguidos. (Art.º 163 do Código da Estrada)

Tal pressuposto nunca se verifica com a minha autocaravana que, no máximo de três em três semanas (21 dias) se ausenta por períodos nunca inferiores a 3 dias, chegando mesmo a verificar-se ausências de dois meses, ou seja, nunca está mais de 30 dias seguidos estacionada no mesmo local, não violando, assim, a Lei.

5 – Estacionamento em cima de um espaço verde existente na Praceta.

Chamar espaço verde a um local que na maioria das vezes está transformado numa lixeira e serve de WC a cães e gatos é não ter a noção do que se diz. Contudo, a partir de agora a autocaravana deixará de ocupar uma das extremidades da lixeira, que serve também de WC a cães e gatos e a que pomposamente um “vizinho” chamou espaço verde. A utilização desse pequeno espaço da lixeira foi feita consciente e intencionalmente para permitir aos restantes vizinhos que tivessem ainda melhores condições de estacionamento para os seus veículos.

6 – Numa de bom conhecedor de Leis este nosso “vizinho” afirma que é abusiva a presença de autocaravanas (na nossa urbanização existem pelo menos 4 e bem estacionadas) e garante que existe um Decreto-lei que regulamenta o estacionamento de autocaravanas na via pública.

O Decreto-lei que refere não existe.

No afã de, presumivelmente, me perseguir ou iniciar uma cruzada contra as autocaravanas, inicia uma busca na Internet e, sem saber “ler”, julga ter descoberto o sustentáculo legal para as suas intenções. Enganou-se!

O que existiu e que o nosso “vizinho” diz ser um Decreto-lei, foi um Projecto de Lei, mais concretamente o 778/X, apresentado na Assembleia da Republica, em 13 de Maio de 2009, pelo Deputados José Mendes Bota e Nuno da Câmara Pereira e que não foi aprovado na sessão da Assembleia da Republica de 25 de Junho de 2009, tendo merecido os votos contra dos Deputados do Partido Socialista, do Partido Comunista, do Partido Ecológico “Os Verdes” e do Bloco de Esquerda. Logo, se não foi aprovado, não existe.

Aliás, este Projecto de Lei que tive a oportunidade de acompanhar desde a sua criação mereceu, da minha parte, um "protesto" junto da Assembleia da República relativamente à discriminação que continha relativamente às autocaravanas conforme consta das actas da Assembleia, o que me permite afirmar que sei do que estou a falar.
Há pessoas que não sabem o que dizem e por isso fariam melhor figura se estivessem caladas.”