sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A "culpa" é da Junta


Em 17 de Outubro, a propósito da rotunda recem construída junto do “Mini-Preço existente na Urbanização de Vale Mourão questionei, neste mesmo Blogue, (AQUI) se as opções viárias deveriam privilegiar os cruzamentos ou as rotundas.

Esta pergunta tinha como objectivo analisar a proibição de virar à esquerda aos veículos que saindo da “rotunda/ponte” sobre o IC19 se dirigiam para a Urbanização sendo obrigados a seguir em frente e, também a proibição de virar à esquerda para os veículos que saindo da Urbanização pela Rua José Gomes Ferreira se dirigiam para “Rio de Mouro Velho”

Desde essa data tenho constatado que um número bastante elevado de veículos continua a não respeitar nem os sinais verticais nem o traço contínuo.

Tenho para mim que a eliminação de cruzamentos constitui uma mais valia para o trânsito, obriga à diminuição de velocidades excessivas e, até na perspectiva da segurança, contribui para evitar acidentes.

Haverá moradores que não concordarão e que prosseguem com as transgressões numa atitude cívica incompreensível.

De registar que a existência desta “Rotunda em Vale Mourão” é politicamente assumida pela Junta de Freguesa de Rio de Mouro ao tornar público a páginas 8 do Boletim N.º 27 de Setembro de 2009 o seguinte texto:

Até aqui bastante problemático, sobretudo em horas de ponta, o cruzamento de Vale Mourão, que liga a Estrada de Rio de Mouro Velho ao Nó de Paiões do IC 19, foi transformado em rotunda, conforme solicitação desta Junta de Freguesia” (*)

Tudo leva a crer que será devido à construção desta Rotunda que, coerentemente, os técnicos de trânsito terão considerado irracional a existência de cruzamentos entre a mesma e a “rotunda/ponte” sobre o IC19.

Os cidadãos ao invés de desrespeitarem as normas vigentes têm neste caso concreto a oportunidade de se fazerem ouvir numa Assembleia de Freguesia aberta à intervenção do público e questionarem a oportunidade e a correcção técnica das medidas sugerindo, até, melhores. E se, mesmo assim, não forem atendidos, e se se continuarem a sentir injustiçados, devem intervir na Assembleia Municipal de Sintra logo que a mesma seja aberta à intervenção do público.

Por mim (e enquanto não encontrar uma proposta viária melhor) concordo com as alterações efectivadas.

(*) Os sublinhados são meus.
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