Aquando da tragédia que ocorreu no Haiti não deixei de AQUI referir a necessidade de não devermos em termos sociais ficar indiferentes às situações extremas que se verifiquem no mundo. Acrescentarei, agora, e muito menos no nosso País.
As palavras então ditas para o Haiti aplicam-se de igual forma aos trágicos acontecimentos que tiveram lugar na Madeira.
E terminaria este escrito com um apelo à solidariedade com os nossos concidadãos madeirenses não fora ter “ouvido”, com alguma perplexidade, o Presidente do Governo Regional da Madeira ter exclamado “são uma canalhice” quando colocado perante criticas ao ordenamento do território, o que me leva a partilhar mais algumas reflexões.
Preparando-se, desde já, a reconstrução dos danos verificados na Madeira e havendo a preocupação de evitar, tanto quanto o engenho e os conhecimentos humanos o permitam, semelhantes tragédias no futuro, é absolutamente racional que se chame a atenção para os alegados erros do passado com vista a evitá-los no futuro.
Não se trata, pois, de menos respeito pelas vítimas. Trata-se de aprender com os erros (?) do passado, trata-se de evidenciar as alegadas aberrações de construção e ordenamento, trata-se de não permitir que a alegada riqueza de uns seja a evidente miséria de outros.
Em dois mil e oito a RTP 2 passou uma reportagem (ver a seguir) que teria sido muito bom para a Madeira que os decisores políticos a tivessem realmente ouvido e, no mínimo, se preocupassem.
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