Na Urbanização de Vale Mourão localiza-se a “EB1 /JI Vale Mourão”, mais concretamente na Rua Natália Correia. Isto de siglas é por vezes muito complicado de usar, pois pode acontecer que alguém possa não saber o que significa e, mesmo podendo arriscar-me a que me chamem pretensioso traduzo: EB1 / JI = Ensino Básico 1º Ciclo / Jardim-de-infância.
Permitam-me que defenda o ensino público como aquele que permite uma interligação, aprendizagem e compreensão entre crianças de diferentes origens sociais e que, nessa medida, é extraordinariamente importante valorizar. É esta a escola que muitas das nossas crianças irão frequentar. E, felizmente, uma escola que, para as que residam na urbanização, dispensa a utilização de um transporte. Uma mais valia que se extingue após se ter terminado o 1º Ciclo.
Estaremos recordados que ainda há pouco tempo se encontrava colocado um pano nos gradeamentos da Escola onde se podia ler uma terminante recusa a que as crianças (que transitavam de ciclo) fossem colocadas numa outra determinada escola. Ter-se-à, também, realizado uma reunião de pais promovida pela respectiva Associação com objectivo de prover meios que impedissem essa não desejável colocação.
As crianças foram mesmo colocadas nessa escola e não mais tivemos conhecimento do assunto. Mas, o mais grave, é que poderá, de novo, vir a verificar-se no final deste ano lectivo a mesma situação, sem que a Associação de Pais delineie, desde já, uma estratégia para o impedir e para o qual deve pedir a colaboração dos pais.
Abramos aqui um parênteses para clarificar que não existe da minha parte a intenção de demonizar a escola para onde os finalistas do 1º ciclo poderão transitar. Esse facto é patenteado através da preocupação que estou a ter em não revelar o nome da escola. O que está em causa é a distância que terão que percorrer para lá chegar crianças de 10/11 anos.
Aqui podem pôr-se dois argumentos:
Primeiro argumento: No meu tempo andava 3 quilómetros para chegar à escola ou ia de eléctrico sozinho ou levantava-me ainda de noite…e não morri.
Segundo argumento: É disponibilizado um autocarro para transportar as crianças para a nova escola.
Sobre o primeiro argumento nem sequer me vou dar ao trabalho de responder.
Sobre o segundo, entendo que possa ser uma hipótese a considerar, mas que será sempre pior do que manter as crianças mais próximo das suas residências até, pelo menos, ao fim do segundo ciclo.
É pois imprescindível que a Associação de Pais não deixe para amanhã o que pode fazer hoje e não desista, se o fez, de lutar à primeira contrariedade ou derrota com que se depare. É necessário, como já referi, que a Associação de Pais delineie, desde já, acções para a resolução desta questão com a colaboração dos pais.
Permitam-me que defenda o ensino público como aquele que permite uma interligação, aprendizagem e compreensão entre crianças de diferentes origens sociais e que, nessa medida, é extraordinariamente importante valorizar. É esta a escola que muitas das nossas crianças irão frequentar. E, felizmente, uma escola que, para as que residam na urbanização, dispensa a utilização de um transporte. Uma mais valia que se extingue após se ter terminado o 1º Ciclo.
Estaremos recordados que ainda há pouco tempo se encontrava colocado um pano nos gradeamentos da Escola onde se podia ler uma terminante recusa a que as crianças (que transitavam de ciclo) fossem colocadas numa outra determinada escola. Ter-se-à, também, realizado uma reunião de pais promovida pela respectiva Associação com objectivo de prover meios que impedissem essa não desejável colocação.
As crianças foram mesmo colocadas nessa escola e não mais tivemos conhecimento do assunto. Mas, o mais grave, é que poderá, de novo, vir a verificar-se no final deste ano lectivo a mesma situação, sem que a Associação de Pais delineie, desde já, uma estratégia para o impedir e para o qual deve pedir a colaboração dos pais.
Abramos aqui um parênteses para clarificar que não existe da minha parte a intenção de demonizar a escola para onde os finalistas do 1º ciclo poderão transitar. Esse facto é patenteado através da preocupação que estou a ter em não revelar o nome da escola. O que está em causa é a distância que terão que percorrer para lá chegar crianças de 10/11 anos.
Aqui podem pôr-se dois argumentos:
Primeiro argumento: No meu tempo andava 3 quilómetros para chegar à escola ou ia de eléctrico sozinho ou levantava-me ainda de noite…e não morri.
Segundo argumento: É disponibilizado um autocarro para transportar as crianças para a nova escola.
Sobre o primeiro argumento nem sequer me vou dar ao trabalho de responder.
Sobre o segundo, entendo que possa ser uma hipótese a considerar, mas que será sempre pior do que manter as crianças mais próximo das suas residências até, pelo menos, ao fim do segundo ciclo.
É pois imprescindível que a Associação de Pais não deixe para amanhã o que pode fazer hoje e não desista, se o fez, de lutar à primeira contrariedade ou derrota com que se depare. É necessário, como já referi, que a Associação de Pais delineie, desde já, acções para a resolução desta questão com a colaboração dos pais.
Sobre o papel das Associações de Pais, na minha perspectiva, como é óbvio, voltarei a falar.
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Subscrevo tudo e aplaudo.Como avó farei o que puder mas é necessário uma liderança.A luta individual tem poucos resultados. Eu uso a ferramenta que está ao meu alcance, escrevo e denuncio tudo o que entendo não estar em paralelo com as outras escolas. Esta EB1/JI está super lotada e não tem condições para tantos alunos. Nem imaginam como são os intervalos das crianças quando chove e não podem brincar cá fora, vao ver. Cumprimentos
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