terça-feira, 3 de novembro de 2009

Crianças e cães


Dejectos caninos ameaçam a saúde pública.

A relva de parques e jardins onde brincam as crianças pode esconder parasitas de cães e gatos que transmitem doenças perigosas e que representam um problema de saúde pública

As fezes dos cães alojam vírus, bactérias e parasitas perigosos para a saúde pública.

Os dejectos caninos produzem poluição visual e odorífera e, através deles, todos - em particular, as crianças - estão sujeitos a contrair doenças.

Doenças que podem ser transmitidas

A toxocarose é uma das principais doenças parasitárias e transmite-se por via oral, através do contacto das mãos sujas com a boca, podendo dar origem a problemas de fígado e alterações oculares que podem levar à perda da visão.

A ancilostomose canina é outra das patologias associadas aos dejectos de animais, que pode penetrar na pele dos humanos e provocar comichão, desconforto e mal-estar geral.

A hidiatose humana é uma doença endémica conhecida por quisto hidático. O cão transmite a infecção para o exterior através dos ovos microscópicos nas fezes, cujas larvas podem alojar-se no fígado, nos pulmões e no cérebro dos humanos.


Prevenção

A limpeza sistemática dos espaços públicos,apostar numa maior educação da população através de sensibilização e, quando esta falhar, aplicando multas pesadas para os donos de cães que não apanham os dejectos deixados pelos seus respectivos animais.

As autarquias têm também um papel importante no combate ao problema, nomeadamente:

- Retirar os animais abandonados das ruas;

- Criação de “ecocães”, constituídos por um reservatório de areia, onde os donos dispõem de sacos para recolher os dejectos do animal de estimação e um contentor para os sacos usados;

- Criação de “áreas caninas” (com acesso vedado a crianças) que não são mais do que uma “casa-de-banho”, integrada num espaço verde, que, para além da função fisiológica, são zonas de descompressão para os animais, que podem andar sem trela e brincar naquele espaço, excepto, os que de acordo com a lei sejam obrigados a andar açaimados e com trela.

2 comentários:

  1. Aproveito a oportunidade do tema para lançar um alerta aos moradores da Urbanização de Vale Mourão para que cessem de alimentar os pombos.Estamos todos de acordo que são umas aves lindas, meigas etc. o problema é que se reproduzem endemicamente, transmitem doenças muito perigosas, causam prejuízos enormes nos prédios com os seus dejectos e ainda nos fazem umas desagradáveis surpresas na nossa roupinha lavadinha e cheirosinha.Por favor, não alimentem os pombos, para além de ser proibido por lei, estamos a privá-los da sua auto sobrevivência. Aqui há uns dois ou três anos não havia pombos no nosso bairro, não chega o que chega?

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  2. Eu tenho cão. E posso dizer que a autarquia até colocou, há muito tempo, um dispensador de sacos e caixote de lixo para os donos dos cães recolherem os dejectos e os colocarem nesse caixote. Mas os ssacos eram todos retirados do dispensador, no mesmo momento (quase!) em que lá eram postos, pelas crianças que andavam a brincar na rua e espalhados ao vento, para podermos desfrutar de outra forma de poluição.
    Também é verdade que até os sacos lá aparecerem novamente passavam-se semanas, às vezes meses...
    Mesmo o que parece bem feito, às vezes, revela-se um entisiasmo momentaneo qualquer. Que pena!

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