Já em 2004, na esquina da Rua Sidónio Muralha com a Rua Oliva Guerra, os moradores se deparavam com um “ponto de água” que, em nossa opinião, se destinaria a fornecer água aos bombeiros em caso de incêndio.
Esse “ponto de água”, a que falta uma protecção, encontrava-se plantado no centro do passeio, artéria por onde se supõe que os peões circulem. Caso se encontrasse no meio da rua, artéria por onde se supõe que os veículos circulem, quem o tivesse feito seria de imediato e no mínimo, chamado “à atenção”. Mas, no meio do passeio, enfim…
A colocação, evitável, de obstáculos no meio de passeios contribui para a insegurança das pessoas que neles circulam. É expectável que quem decida sobre a colocação de equipamentos necessários para uma ainda melhor qualidade urbanística tenha a preocupação de os posicionar de forma a perturbar o menos possível a circulação dos peões, ou seja, junto dos prédios ou, preferencialmente, nas bermas do passeio.
O equipamento colocado no meio de um passeio é não só um obstáculo perigoso para as pessoas portadoras de deficiência visual (cegos ou amblíopes), como pode perturbar a circulação dos que se deslocam em cadeira de rodas.
Contudo, há umas duas ou três semanas, foram retirados, com alguma dificuldade, as tampas dos bocais do “ponto de água”, provavelmente para reparação.
E o “ponto de água”, que ignoramos se funcional, inestético, um autêntico “mamarracho”, esperando, eventualmente, que os bocais voltem a ser colocados e, talvez, também a cobertura que lhe é devida, lá se mantém mesmo sitio, bem no meio do passeio. Até quando?
A propósito (ou talvez não), sobre a Rua Oliva Guerra já nos pronunciámos por pelo menos 2 vezes, mais precisamente AQUI e AQUI. Resultados? Ainda nenhuns.
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