segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A Escola tem que fazer parte da comunidade



Na sequência da transferência de competências do Ministério da Educação para a Câmara Municipal de Sintra e da autarquia para os agrupamentos, o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Sintra, que detêm o pelouro da Educação, reuniu durante dois dias (dias 23 e 24 de Novembro) com todas as Direcções dos Agrupamentos dos estabelecimentos de ensino do concelho.

Estas reuniões visaram informar e esclarecer as Direcções dos Agrupamentos, num total de 25 agrupamentos, das várias questões que se prendem com a transferência de competências, nomeadamente ao nível dos refeitórios escolares, pessoal não docente, funcionamento das actividades extra-curriculares e conservação dos equipamentos escolares.

Na página electrónica da Câmara Municipal de Sintra pode ler-se a informação acima transcrita (sublinhados nossos) e que muito nos apraz registar. Apraz-nos registar na medida em que todos os assuntos relacionados com a Escola têm que ser uma preocupação da comunidade, mas…

Há sempre um MAS!

A questão que se coloca tem a ver com a não informação da presença das Associações de Pais na reunião, pelo que é legitimo deduzir-se que não estiveram presentes.

Poderá haver quem entenda que na reunião não tinham que estar as Associações de Pais. A ser assim, não se venha posteriormente argumentar que a comunidade deve colaborar nas actividades da Escola.

As Associações de Pais não podem ser relegadas para o plano das festas, da angariação de fundos e das recepções e têm que, através dos seus representes legítima, periódica e democraticamente eleitos, afirmar-se como parte interessada.

Os representantes das Associações de Pais tinham que estar presentes (exigir estarem presentes) para, posteriormente, em reuniões com os pais e encarregados de educação transmitirem-lhes as eventuais conclusões e / ou informações.

É o mínimo que pode e deve ser exigido a quem aceitou ser representante da Associação de Pais livremente e sem outra motivação que não seja a defesa dos superiores interesses das crianças.

Assim o espera a comunidade de Vale Mourão.


1 comentário:

  1. sera que viver em vale mourao ha 3 anos nao da direito ao meu filho de 6 anos entrar na escola do bairro onde mora?

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